"Defendendo Lightning e Companhia: Será Que a Gente Tem Uma Pérola no Final Fantasy XIII?"
Você deve estar pensando: "Defender Final Fantasy XIII? É piada, né?" A verdade é que estou a mil por hora tentando resgatar a honra do game que, embora tenha suas manchinhas, merece uma olhadela mais carinhosa. Vamos lá, meu povo, finjam que é um, dois, três e já!
Final Fantasy XIII chegou com tudo no Japão em 2009 e no mundão lá fora em 2010, pulsando nas máquinas PS3 e Xbox 360, como quem grita: "Sou o primeiro da nova geração, me nota!" O jogo abriu as portas para uma legião de gamers, principalmente em países como os Estados Unidos e Brasil, onde o Xbox fazia mais sucesso que brigadeiro em festa de criança. O hype foi lá em cima, afinal, era o Final Fantasy que vinha depois do XII — que já tinha seu povo bem dividido: quem amou e quem amou mais ainda, certo?
Quando o trailer apareceu pela primeira vez na E3 de 2006, todo mundo ficou com os olhos brilhando. Parecia que a franquia tinha sido atualizada para os tempos modernos com um toque de futurismo e ação. A expectativa era tanta que não é à toa que a chegada do game deixou uns e outros desapontados. A linearidade chegou como um soco no estômago e muitos jogadores se sentiram perdidos no meio de tudo: se não bastasse, demorava um tantinho para os combates se tornarem mais complexos. Olha, a gente sabe que mudanças nem sempre agradam a todos!
Mas, mesmo com suas imperfeições, Final Fantasy XIII se destaca como o quarto mais vendido da franquia! Quem diria, hein? A história pode ter suas curvas, mas tem algo de especial nesse rolê, e eu vou contar o porquê!
"Cocoon e Gran Pulse: Uma Mistura de Mitos e Confusões"
De cara, a construção do mundo do jogo é de tirar o fôlego. É como se a Square Enix tivesse recebido um caminhão de ideias e despejado tudo de uma vez só. Com um dicionário só para os termos… L’Cie, Fal’Cie, Cie’th… Ufa, uma salada mista de palavras que mais parece um enigma no começo! Mas, calma aí, com o tempo dá pra entender essa sopa de letras e mergulhar no mundão de Cocoon e Gran Pulse.
E falando em mitologia, você sabia que Final Fantasy XIII é parte de um caldeirão de jogos interligados? Batizada de Fabula Nova Crystallis, a ideia era criar uma teia de histórias que se entrelaçavam. Uma ideia ambiciosa, né? O problema? Era tanto conceito que, no final, a pobre Lightning e seus amigos acabaram nadando de braçada e se acidentes no meio do caminho.
"Batalhas Cheias de Estratégia: Não é Só Apertar ‘Auto’!"
Um dos gritos ensurdecedores contra FFXIII é a ideia de que a batalha é só um "aperte o botão e vá na fé". Olha, no começo até vale, mas se você não prestar atenção ao sistema de Paradigmas, vai se ver em apuros! Temos soldados, curandeiros e até os danadinhos que colocam status negativos nos inimigos; cada personagem tem sua função e, se você não usar isso, meu amigo, vai ficar empacado em batalhas bobas.
E não dá pra esquecer do sistema de Stagger! Mandar um inimigo para o chão é quase uma arte nesse jogo, e se você não estiver prestando atenção, vai ver que poderia ter finalizado um combate em um pão quente, mas passou 10 minutos como se estivesse tentando montar um quebra-cabeça de mil peças!
"O Povo da Luz: Um Elenco que Brilha (E Cresce!)"
E como não ficar com o coração quentinho em ver a evolução dos personagens? FFXIII é um daqueles jogos onde você realmente nota que mesmo os mais insuportáveis do grupo conseguem crescer e ganhar seu lugar ao sol. Lightning é a estrela principal, mas tem espaço para todo mundo brilhar, especialmente para a dupla Vanille e Fang. E, por falar em Vanille, ela é uma virada de jogo! Se você acha que ela é só uma garota bobinha, pense de novo: a moça carrega o peso emocional da trama nas costas!
O plot twist do jogo tem reviravoltas que vão deixar você de queixo caído. Esses personagens não se gostam no começo, mas com o tempo, o que era um bando de estranhos se torna uma equipe unida. A evolução deles é tão realista que você até esquece que está jogando aqueles seres que estavam em um moedor de carne chamado destino.
"Música que Toca a Alma: Um Banquete Para os Ouvidos!"
E não dá pra esquecer da trilha sonora que, se não faz você chorar de alegria, faz parte do rolê! O gênio Masashi Hamauzu acompanhou toda essa jornada musical e, olha, a música "Blinded by Light" é só a cereja do bolo. É impossível não se sentir emocionado só de ouvir os violinos e a batida que faz seu coração disparar.
No fim, Final Fantasy XIII tem suas falhas, mas é só isso? Um jogo que te dá uma experiência única, com uma história que reverbera até hoje. Quem sabe um dia, a Square Enix não nos presenteia com uma remasterização? Fica a esperança, e eu sigo firme aqui, defendendo minha joia com rachaduras!