Rory Sykes, o ex-prodígio da telinha britânica do “Kiddy Cuppers”, partiu dessa pra melhor de forma trágica. O moço, que tinha apenas 32 anos, perdeu a vida em um incêndio florestal em Malibu, na ensolarada Califórnia. A notícia foi confirmada pela sua mamãe, Shelley Sykes, numa postagem digna de um drama de Hollywood nas redes sociais.
Shelley, com o coração na mão, compartilhou: “É com grande tristeza que anuncio que meu lindo filho nos deixou ontem em um incêndio em Malibu. Estou completamente com o coração partido.” E quem não ficaria? Rory, que nasceu ceguinho e enfrentou paralisia cerebral, era descrito como um “filho maravilhoso” pela mãe, que sempre lutou ao seu lado.
O incêndio, que começou no dia 7 de janeiro, foi uma verdadeira fera, alastrando-se por 22.000 acres e deixando um rastro de destruição com quase 5.000 imóveis queimados. A propriedade da família Sykes, com 17 acres de puro sonho, foi engolida pelas chamas.
Shelley, em meio ao desespero, tentou salvar a casa usando uma mangueira no telhado, mas a água parecia ter tirado férias. Com o braço quebrado e sem conseguir se mover da forma que gostaria, a situação foi um verdadeiro pesadelo. Quando ela voltou, já era tarde demais: a casa onde Rory morava virou cinzas.
“Ele olhou para mim e disse: ‘Mãe, deixe-me ir’. E, cá entre nós, nenhum ser humano consegue simplesmente abandonar seu filho,” desabafou a mãe, cheia de dor. Segundo os bombeiros, Rory faleceu devido à inalação de monóxido de carbono. Sua morte ainda não foi oficialmente contada entre as vítimas do incêndio, que já havia levado outras 11 almas na região até aquele momento.
As chamas já haviam devastado 39.000 acres e os bombeiros ainda estavam na luta pra conter o fogo. A história de Rory Sykes nos faz refletir sobre as consequências emocionais e os desafios que surgem em desastres naturais. É uma lembrança de que, por trás das estatísticas, existem vidas, sonhos e tragédias.