O diretor do filme “Emilia Pérez”, Jacques Audiard, decidiu se manifestar sobre a tempestade perfeita que envolve a protagonista Karla Sofía Gascón. Em uma entrevista, ele comentou a polêmica dos tuítes polêmicos do passado dela. Karla alega que os tuítes são falsos, mas para o Cineasta francês, o estrago já está feito e ele acha que ela deveria parar de se fazer de vítima e encarar a realidade de frente.
E quem diria que a ladainha da “cultura do cancelamento” chegaria na porta da Karla? Depois de ser indicada ao Oscar (sim, ela está no mesmo barco que Fernanda Torres, Demi Moore e companhia), as declarações dela causaram mais impacto que uma bomba de confete em uma festa de primavera!
Audiard, que ainda não teve a chance de trocar duas ideias com Karla, disparou que a postura dela é um dos principais motivos por que o filme está rolando na lama. Ele lamentou esses tuítes do passado e admitiu que é chato pensar que essa treta acaba ofuscando o trabalho baseado na confiança entre eles.
O diretor ficou bem indignado ao dividir que ler aquelas declarações “absolutamente odiosas” foi como dar uma cabeçada na parede. “Esse relacionamento sufoca, é como se você de repente caísse num buraco fundo”, ele explicou. E não é para menos! Ele está preocupado com a equipe que suou a camisa para fazer tudo dar certo no filme.
Mesmo que Jacques ache que Karla precisa de um tempo para se olhar no espelho e refletir sobre seus atos, ela decidiu fazer o oposto e bombardeou as redes sociais com um “nunca pedirei perdão.” Para ele, essa atitude é surpreendente, quase como se ela estivesse achando que palavras são só bolhas de sabão.
O diretor se enterrou de trabalho durante cinco anos nesse filme, e agora vê tudo isso sendo dilacerado por um escândalo? É dose! Ele assegurou que estará presente em todos os eventos do filme em Hollywood, mas não consegue mascarar a tristeza por tudo o que está acontecendo.
E, para somar na confusão, Audiard desmentiu rumores de que disse que o espanhol é uma língua de países modestos e pessoas pobres. Na verdade, ele estava só interessado em fazer um filme internacional, usando a língua espanhola, que ele considera uma ponte entre culturas. Então, aquele papo de “espanhóis são pobrinhos” tá longe de ser verdade!
