Política

Senado em Alvoroço: Sarney Recebe Homenagem Surprise em Meio à Celebração dos 40 Anos da Redemocratização!

"A Festa do Sarney: Enquanto o Povo Sofre, Elites se Mergulham na Hipocrisia!"

Nessa terça-feira (18), o Senado Federal fez uma festança digna de novela mexicana para homenagear ninguém menos que José Sarney, o homem que viu o Brasil passar de uma ditadura sanguinária para uma democracia cheia de buracos! O evento ocorreu num clima de enaltecimento em plena comemoração dos 40 anos da redemocratização. Mas será que o povo realmente se sente livre?

O ex-presidente, o primeiro civil após mais de duas décadas de opressão militar, não perdeu a oportunidade de exaltar o “grande” Tancredo Neves. Em seu discurso, ele desfiou uma lástima de palavras, lavando as mãos da dor e do sofrimento de milhões de brasileiros que ainda lutam por dignidade: “Tancredo deu a sua morte… e nós estamos aqui para celebrar essa democracia que é um verdadeiro carnaval de ilusões”, disse Sarney, como se a liberdade estivesse sendo celebrada nas ruas e não engessada nas paredes do Congresso Nacional.

A platéia, repleta de ex-presidentes e juízes, aplaudiu de pé. A presença do ministro Dias Toffoli, do STF, foi o toque final dessa comédia do absurdo à qual chamam de “democracia”. Enquanto isso, o Brasil real se pergunta: onde estão os representantes do povo?

Sarney, ainda se achando o importante, gritou aos quatro ventos que o Senado é um "braço fundamental" do país. Que piada! Muitos brasileiros não conseguem ver esse “braço” sem se questionar se ele não está apenas servindo a um punhado de privilegiados. “Esse é o período mais longo de democracia sem interrupções”, disse ele ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que também fez suas palhaçadas de louvor. Cuidado, Davi! Cuidado para não cair de tanto se curvar para essas figuras do passado!

O senador Jorge Kajuru, que não deixou a desejar, disse que além de reconhecer o “incomparável legado” de Sarney, eles estavam celebrando a redemocratização. Como se os cidadãos não soubessem que o "legado" incluía corrupção e desmandos.

Num gesto simbólico de arrepiar, o Senado ainda agraciou Sarney e Aécio Neves, o neto de Tancredo, com uma placa que, no fundo das pessoas, ecoa a frase: "Enquanto isso, o povo que se dane!"

Assim, no meio de uma plateia que vibra com a bunda na cadeira e uma população gritando por novas lideranças, o espetáculo da hipocrisia se repete. A festa do Senado é um lembrete de que, enquanto a elite se confraterniza, a maioria dos brasileiros ainda enfrenta o descaso e o abandono. E a nossa pergunta é: onde está a verdadeira democracia?