Título: Jogo da Ousadia: Quando a Diversidade é o Vilão do Game!
Se você já passou um tempinho navegando nessa maré de jogos eletrônicos, provavelmente já ouviu falar do "Gamergate", a saga do hate que inverno qualquer polêmica. Agora, meu chapa, prepare-se, porque a nova onda de raiva online em cima do progressismo tá pegando fogo! Canais de YouTube e influenciadores estão batendo na tecla da "defesa do gamer tradicional", e o resultado é um verdadeiro festival de mimimi.
A história começa com a corajosa Anita Sarkeesian, que desbravou o mundo dos games em 2012, munida de suas análises afiados na série "Tropes vs. Women". O que era para discutir a representação feminina em jogos virou um campo de batalha repleto de mensagens de ódio. No ápice dessa loucura, em 2014, até ameaças reais foram feitas, fazendo com que uma palestra da Anita fosse cancelada porque alguém achou que um "massacre" ia rolar lá. Ufa! Que clima!
Enquanto isso, um bando de marmanjos cisgêneros resolveu se unir em uma onda que ficou conhecida como Gamergate, armados até os dentes para atacar qualquer um que fugisse do estereótipo do "gamer de verdade". As consequências? O jogo virou: ameaças de morte, perseguições e um festival de espinafradas para mulheres como a desenvolvedora Brianna Wu, que teve que se mudar por causa da pressão.
E o que mais rolou? Uma enxurrada de mensagens repletas de ódio desencadeou uma cultura que quer manter o status quo bem lá atrás, como se os jogos fossem só de uma "panelinha". As estatísticas até mostram que, em 2020, 18% dos protagonistas eram mulheres. E mesmo assim, a birra continua!
Na terrinha das oportunidades, o Brasil também tem seu quinhão de drama! Isadora Basile, famosa apresentadora, deu adeus ao seu trabalho no Xbox Brasil após uma série de ataques virtuais. E a jornalista Bruna Penilhas? Teve que lidar com um monte de machista que achou que ela precisava passar um "teste" para provar que joga.
E agora estamos no que chamamos de "Gamergate 2.0", onde o ódio se modernizou e agora é direcionado a todo tipo de inclusão e diversidade. Pegue o exemplo da Sweet Baby Inc., uma empresa de consultoria que, do nada, virou a vilã do pedaço por promover uma variedade maior de representações nos games. A galera endoidou e agora faz listas de jogos para "alertar" sobre o conteúdo inclusivo. É como se estivessem gritando: "Cuidado! Tem mulher envolvida!".
As redes sociais ficaram um verdadeiro campo de batalha com comentários como "SBI detectado", onde a Sweet Baby Inc. é vilanizada como se fosse a causa de todos os males no mundo gamer. Que guerra de pixels, meu povo!
Enquanto a batalha se intensifica, o que vemos é que os grupos que se sentem marginalizados acabam se unindo em comunidades calorosas e acolhedoras, onde a diversão é a prioridade. Afinal, quem quer discutir com quem não entende que o jogo é para todos?
A verdade é que, mesmo que o cenário pareça hostil em 2024, a diversidade tá ganhando força e espaço. A galera tá começando a perceber que a insistência em um "gamer verdadeiro" só serve para criar muros, e não pontes. No fim das contas, o mundo dos jogos pode e deve ser um espaço para vozes diversas, onde todo mundo, de qualquer jeito, pode jogar do seu jeito e se divertir! Então, segura essa, se a onda do hate continua forte, a onda da inclusão também tá surfando pra valer!