“Crítica é igual a ex-namorada: o tempo cura tudo!” – Tom Hanks
Se tem alguém que sabe o valor do tempo, esse alguém é o respeitadíssimo Tom Hanks! O ator das multidões saiu atirando nas críticas e mandou o recado: "Minhas obras são como vinho, e o tempo é o melhor sommelier!". No seu último podcast, Hanks brincou que a avaliação de um filme vale mais após uns bons anos do que qualquer resenha rabugenta de crítico de plantão.
Hanks explicou que atuar é uma tripartite: primeiro, você dá uma olhada naquele roteiro que pode ser uma obra-prima ou uma viagem sem mapa, depois vem a hora de se perguntar se a sua performance está, no mínimo, digna de um joinha, e finalmente, você tem a mirabolante avaliação dos críticos. "Esses caras pesam, mas só são uma peça do quebra-cabeça!", disse ele, jogando charme e bom humor na mistura.
“E aí, Tom, sua atuação foi fofa?” – A diplomacia dos críticos
Ele até imitou as falas dos críticos, como quem tira sarro de uma conversa de bar: "Nós odiamos, nós gostamos. Este último e o mais constrangedor: ‘Oi Tom, vi você no filme, foi fofo!’”. A gente reconhece que a crítica pode ser cruel, mas Hanks lembra: "Depois de um tempo, ninguém se importa! Os filmes continuam lá, embaixo do tapete da história, vivendo sua vida."
E não é que Hanks tem razão? Um clássico pode sair da balança de perdedor e vencedor com o passar do tempo, e quem diria que uma crítica de anos atrás poderia ser repensada? Como ele citou um crítico que, anos depois, deu uma reviravolta na opinião sobre "The Wonders – O Sonho Não Acabou": "Basta dar 20 anos, e a história muda de figura, meu amigo!"
Resumindo a história: se você não gostou de um filme hoje, segura essa opinião, porque daqui a 20 anos pode ser que você esteja defendendo-o com unhas e dentes, dizendo que “foi uma obra-prima!”.
Então, fica a dica: ser crítico de cinema é um trabalho arriscado, e nunca se sabe quando um filme que parecia lixo aos olhos de um crítico pode se tornar ouro. O tempo, meu caro, é o melhor juiz!
