CHOQUE NO ENSINO: Justiça Libera Leilão das Escolas e Professores em ALERTA!
Na última quinta-feira, dia 31, o Tribunal de Justiça de São Paulo fez um verdadeiro BUM em cima da educação: acatou o pedido do governo estadual e revogou a liminar que barrava os polêmicos leilões das Parcerias Público-Privadas (PPPs) nas escolas estaduais. A bola da vez? A construção de 33 novas unidades que prometem atender nada menos que 35 mil estudantes!
MAS ESPERA AÍ! Na quarta-feira, dia 30, o juiz Luis Manuel Fonseca Pires havia deixado a plateia totalmente chocada ao suspender o leilão, após uma ação do Sindicato dos Professores, que gritou contra o que chamam de ‘desrespeito’ à gestão escolar. Para os educadores, a transferência do comando das escolas para empresas privadas é uma verdadeira catástrofe e um desvio da essência do ensino: a gestão democrática!
Diante da pressão, o despreparado desembargador Fernando Antônio Torres Garcia decidiu se posicionar e soltou a bomba: a interrupção dos leilões poderia causar um "grave prejuízo para a qualidade e segurança do ambiente escolar". Ou seja, o famoso "pode dar ruim"!
O projeto em questão divide-se em dois lotes e o primeiro leilão já estourou a bolha da era de ouro das obras públicas, com um consórcio levando a melhor com uma proposta de R$ 3,38 bilhões para a construção de 17 escolas. E não é só isso, as empresas que entrarem no jogo não estarão apenas levantando prédios; elas vão ter o controle dos serviços essenciais das escolas durante nada mais nada menos que 25 anos!
A direção da Seduc-SP tenta se defender gritando que tudo vai continuar público e gratuito. Ah, sim, porque nós realmente acreditamos que a burocracia e o ônus das funções administrativas não vão desviar a atenção dos professores do que realmente importa: ENSINAR!
E a novela não para por aqui! Um novo capítulo está marcado: o próximo leilão está agendado para a próxima segunda-feira, dia 4. Preparem-se para o que vem por aí, porque a educação pública em São Paulo está prestes a experimentar as consequências dessa decisão discutível!
Atenção, comunidade escolar: a luta por uma educação de qualidade e gestão democrática está cada vez mais acirrada!