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Casas Fantasmas no Japão: Estrangeiros Querem, Mas Nipônicos Dizem ‘Passo’!

"Akiya: As Casas do Japão Que Não Têm Mais Morador Que Acaricie o Sofá!"

Você sabia que no Japão tem mais casa vazia do que abaixo de um guarda-chuva em dia de chuva? Pois é, só para você ter uma ideia, por lá já são quase nove milhões de Akiyas – as casas fantasmas que estariam muito mais confortáveis se tivessem um sofá para um monte de amigos à tarde! Isso representa cerca de 13,8% do total de residências do país. Se a gente cravar uma média de três cabeçudas (ou cabeçudos!) por casa, daria pra acomodar toda a galera da Austrália fácil, fácil.

"Quem Vai Cuidar Desses Palácios Solidários?"

Mas vamos direto ao ponto: por que tantas casas abandonadas? O Japão está passando por uma crise demográfica daquelas, com uma população que tá mais pra filme de terror que pra novela. O pessoal idoso tá batendo as botas ou mudando de ares e, com isso, as casas vão ficando no vácuo. É uma situação de deixar qualquer um de cabelo em pé, porque estima-se que, no fim do século, a ilha possa ter apenas 53 milhões de moradores, um número bem menor que os 128 milhões de 2017.

E pra piorar, os jovens estão fugindo das áreas rurais como se estivesse pegando fogo! Eles se mandam pra grandes cidades atrás de emprego, e as vilas se tornam cidades fantasmas dominadas por uma população mais velha que o tempo. Muita gente, ao herdar uma casa, prefere deixá-la lá do jeito que está, um baita fardo, e as casas, coitadas, ficam jogadas por aí, esperando alguém que cuide delas.

"Ao Resgate do Akiya: A Grande Oportunidade Imobiliária"

Agora, se você tá pensando que essa é a sua chance de dar uma reviravolta na vida e se tornar o proprietário de uma "casa barata", segure a empolgação! Tem Akiyas saindo por, pasmem, R$ 60 mil! Por causa do preço camarada, os gringos estão de olho. A pandemia e o home office estão fazendo a maluca e deixando todo mundo sonhando com uma casa no interior do Japão, mesmo que seja uma casa que só o vento visite.

O Tetsuya Kaneko, um especialista no assunto, já notou um aumento no interesse dos estrangeiros em investir nessas propriedades. Quer um exemplo? O sueco Anton Wormann! Ele se entregou ao Japão e, em seis anos, conseguiu adquirir sete dessas belezuras.

A história do Anton é de dar inveja: ele investiu cerca de R$ 600 mil em reformas e agora fatura R$ 60 mil por mês em aluguéis. Não é pouca coisa, mas, claro, ele teve que dar bastante atenção à cultura local e saber como o jogo funciona por lá. Afinal, quem não entende que o Japão não é só sushi não vai longe.

"Cuidado com a Casa da Morte: Riscos e Desafios"

Mas não se empolgue muito! Tem razão para ser cético em relação a essas pechinchas. Embora a ideia de ter um Akiya pareça sensacional, essas casas podem ser mais problemáticas que despejar um balde de água fria em você. Precauções e custos extras estão à espreita!

Kaneko deixa o aviso: se você faz parte do grupo que quer lucro rápido, é melhor ficar longe. O bichinho da reforma pode comer todo seu orçamento, e a burocracia? Essa sim é uma língua que até o mais audacioso dos aventureiros não consegue domar facilmente!

E o perigo não para por aí! As casas podem ser tudo, menos seguras. Sem manutenção há tempo, é um pulo para que elas colapsem com um terremoto ou uma chuva mais forte. E se você quiser comprar uma dessas fofuras, pode ser que o próprio dono nem esteja na jogada. Já pensou? Você compra a casa, espera a visita, e descobre que a família está a milhas de distância ou, quem sabe, sumida no tempo!

"Olimpo das Akiyas: O Paraíso das Aventura Imobiliária"

Gostando da ideia de se tornar o Senhor das Akiyas? O que fica claro é que você vai precisar de muita disposição! É uma jornada que exige investimento, não só de grana, mas de tempo e amor à cultura local. Se você estiver disposto a encarar o desafio, a casa dos sonhos na terra dos samurais pode virar um lar ou até um lugar lucrativo!

Então, afine a bússola, prepare os olhos para as telhas da sua casa no Japão e, antes de se jogar nessa aventura, saiba tudo sobre os gastos, os riscos e o porquê dessas casas estarem tão vazias! Boa sorte!

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