Reabrindo as Portas do Cinema: Por que 45 Dias É o Novo Preço do Ingresso!

Os cinemas, coitados, já estavam dando o grito no desespero antes da pandemia, mas ela chegou e só acelerou a ruína. Com a galera assistindo filmes em casa como se não houvesse amanhã, a maior rede de cinemas do mundo decidiu que era hora de fazer algo mais do que apenas oferecer pipoca divine.

O Chefe e suas Negociações de Mestre

Adam Aron, o mandachuva da AMC Entertainment, fez uma declaração bombástica numa conversa não tão secretinha: ele está negociando com os seis maiores estúdios de Hollywood para garantir que os filmes só possam ser lançados nas plataformas digitais pelo menos 45 dias após saírem das telonas. Ele chegou a dizer que "a indústria está deixando dinheiro na mesa ao não respeitar esse período". Então, se você está contando os dias para assistir aquele filme bombástico no sofá de casa, vai ter que esperar um pouco mais, viu?

Atualmente, a Disney é a única que tá na linha do (caminho) certo, metendo um prazo de 60 dias antes de deixar seus filmes voarem soltos na internet. Os outros estúdios, coitados, ficam na variação de 18 a 36 dias. Aron não escondeu o que pensa: “Se a Disney tá ganhando, é sinal de que a fórmula é boa!”

A Grande Parceria das Telonas

Se a AMC tá na jogada, é porque, meu amigo, ela é A rainha das salas de cinema! Com mais de 900 cinemas espalhados pelo mundo, ela é tipo o rei do bingo da exibição cinematográfica. Se eles resolverem fazer uma dança das cadeiras, o setor todo vai atrás. E não está sozinha: a Regal Cineworld apareceu para apoiar essa ideia – é o famoso "se não for pra ser feliz, nem sai de casa"!

O Michal O’Leary, figura do Cinema United, disse que um "período de exclusividade claro e consistente" é o que pode salvar a indústria. E ele tá certo! O povo tá esperando mais sequência na Netflix do que fila pra entrar no cinema.

O Que os Estúdios Estão Falando?

Aron mencionou que três estúdios já estão nessa vibe de esperar 45 dias, mas ele não quer contar quem. A Disney provavelmente tá dançando no meio dessa festa, mas os outros estúdios estão na dúvida. A Sony tá que nem adolescente em dia de provas: pensando se vai ou não. Já a Universal, parece que tá mais preocupada em manter os moedinhos do bolso, fazendo tudo dar certo da forma que tá.

O Peter Levinsohn, da NBCUniversal, o que disse poderia ser um discurso motivacional de fim de semana: "O consumidor não vai ver todos os filmes no cinema." E, se for assim, quem vai pagar pra ver o que pode esperar pra ver na TV? A vida do blockbuster tá mais difícil que fazer dieta no feriado, meu amigo!

E quando o assunto é grana, tudo muda de figura. O Aron mandou um recado bem claro: "Se os estúdios querem sobreviver, precisam cuidar dos cinemas."

O Futuro das Telonas

No fim das contas, o recado é claro. Os cinemas não podem ser só palco para superproduções, porque, como o recente fiasco de "Branca de Neve" mostrou, nem todo filme garante a nota 10 nas bilheteiras. Se a galera mudar de vez os hábitos, pode ficar só na nostalgia das telonas.

Portanto, enquanto você se prepara para ver o próximo blockbuster, lembre-se: se rolar um filme que você queira ver, melhor correr pro cinema antes que a pausa por 45 dias vire uma eternidade!