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Coppola deu a largada para o circo de Hollywood, mas agora não quer ser o palhaço!

“Segura essa sequência que é puro sucesso!”

Vamos lá, viajantes do tempo! Em 1957, a Hammer resolveu colocar a mão na massa e lançou a sequência de The Quatermass Experiment. E pra quem achava que isso não tinha graça, é bom lembrar que essa foi a primeira vez que um filme decidiu se enveredar pelo caminho do “2” no título! Quatermass 2, meu amigo, foi um divisor de águas! Até os anos 70, a galera ainda estava naquela de dar nome de novela às sequências, tipo “As Novas Aventuras” ou “O Retorno do que Nunca Foi”. Mas, como todo bom roteiro de Hollywood, veio O Poderoso Chefão e virou o jogo! O que é isso, se não um baita de um “cuidado com a sua linguagem”?

“Na sequência, a gente não dá ponto sem nó!”

Agora, se liga só: em 1974, O Poderoso Chefão Parte II chegou para colocar o dedo no peito de quem tinha preconceito com títulos! O filme foi uma novidade na certa, e a gente fica aqui imaginando o Coppola falando: “Vou chamar assim porque não estou a fim de fazer isso e vou ver se a Paramount faz dancinha pra mim.” E não é que o povo achou que ele era doido, mas mesmo assim mandaram ver? “Vai lá, amigo, coloca um ‘Parte II’ e deixa o resto com a gente!”

E não dá pra falar do Coppola sem lembrar que ele também coleciona decepções na sua ficha como o filme Megalópolis. Mas a verdade é que o cara fez história não só por causa do número no título. Ele colocou o pensamento dele em alta: “Fazer filmes sem risco é como fazer filhos sem sexo. Pode até dar certo, mas, convenhamos, não tem graça nenhuma!” Sacou a comparação? É isso aí, no mundo do cinema tudo é sobre ousadia!