O Pior Pesadelo dos Dragões: Como D&D Enfrentou os Advogados da Terra-média!
Ah, quem diria que a brincadeira que começou no porão do Gary Gygax se tornaria um verdadeiro campo de batalha? Dungeons & Dragons (D&D) começou como uma homenagem aos mitos e ao famoso Joel da Terra-média, mas quando os herdeiros do grande J.R.R. Tolkien entraram em cena, a coisa ficou tão séria que parecia até uma saga da própria Terra-média!
A Guerra dos Nomes: Dos Hobbits aos Halflings!
Nos anos 70, enquanto a galera se aventurava em campanhas medievais, os produtos da TSR, a editora de D&D, começaram a chamar a atenção – e não era só a atenção dos jogadores! Os advogados da herança de Tolkien começaram a perceber que nomes como “hobbits” e “balrogs” estavam por aí, dando sopa no mundo de D&D. E olha, se tem algo que eles não gostam é ver suas criações ganharem vida em outro lugar sem autorização.
A gota d’água foi o lançamento de um jogo de tabuleiro chamado The Battle of the Five Armies, que, surpresa! Se baseava diretamente em O Hobbit. E foi aí que a Tolkien Estate disse: "Peraí, não vai ser assim não, meu caro". Assim, os poverinos da TSR foram obrigados a dar uma reviravolta nos seus materiais e para tristeza de muitos, os “hobbits” se transformaram nos “halflings”, os “ents” viraram “treants” e os “balrogs” foram despachados como “Baator”. Uma verdadeira inversão de Hogwarts, meu amigo!
D&D Crescendo na Adversidade!
Assim, a TSR passou um tempo revisando e relançando tudo – e olha que para uma empresa que ainda tava tentando se estabelecer, isso não deve ter sido barato! Mas mesmo com esse perrengue, D&D não só sobreviveu, como se tornou um dos grandes nomes da fantasia moderna!
A pressão da Tolkien Estate impediu que D&D ficasse coladinho nos conceitos do mestre Tolkien, mas isso acabou se provando uma benção disfarçada. O jogo criou suas próprias mitologias e personagens que hoje são tão amados quanto os clássicos da literatura!
Quando Trolls e Advogados Jogam Juntos!
Esse confronto jurídico entre D&D e o legado de Tolkien é um lembrete de que mesmo a fantasia, que nasceu do amor pelos livros, pode bater de frente com a dura realidade do direito autoral. Mas não se preocupe, meu bom leitor: ambas as obras continuam firmes e fortes! Não como inimigos, mas como as fundações de um gênero que nunca sai de moda e encanta gerações.
E que venham mais aventuras, dragões e, quem sabe, menos advogados!