Games

LEGO Horizon: A Seriedade do PlayStation em Pedaços! Mas onde foi parar a diversão?

Título: LEGO Horizon Adventures: Uma Aventura que Não Deixa Ninguém de Pé!

Ah, LEGO! Quem não ama aqueles bloquinhos mágicos que nos fazem sentir como verdadeiros engenheiros e, ao mesmo tempo, perdição em meio a peças espalhadas pelo chão? Pois é, cresci construindo castelos e naves com esses pequenos tijolos e sempre fico com uma pulguinha atrás da orelha toda vez que um novo jogo da franquia surge. Mas quando soube do lançamento de LEGO Horizon Adventures, confesso que minha empolgação estava no zero a esquerda, especialmente porque a história da moça com o cabelo de fogo, a Aloy, não me empolga nem um pouco.

Mas fui lá, encarei a bronca e mergulhei nessa construção de blocos na esperança de ver um Batman ou um Indiana Jones em versão LEGO — porque, vamos combinar, tudo é mais divertido quando é quadrado e de plástico! A proposta do jogo é trazer um pouco de leveza para a seriedade do mundo de Horizon, mas a única leveza que encontrei foi a do sono, porque a jogabilidade é tão repetitiva que até o botão do controle começou a pedir arrego!

O enredo do jogo é mais simples que receita de miojo. Afinal, como qualquer saga LEGO que se preze, a trama aqui é voltada para o público infantil. Aloy, em sua busca pela mamãe, encontra um holograma da Elisabeth (que por algum motivo não faz ideia de como enviar um WhatsApp) e a missão é encontrar três flores metálicas enquanto dá uma surra no vilão Helios. Em resumo: história rápida, engraçada para quem nunca riu, e, claro, totalmente esquecível. Para um adulto, parece mais um passeio no parque sem graça, e isso é o que dá: o carisma vai embora!

Agora, se a trama falha em se surpreender, a jogabilidade dá de ombros e segue o baile. Temos três personagens disponíveis, mas as lutas são mais parecidas do que as camisetas da mesma loja! O jogo até traz uma mecânica de RPG, como subir de nível, mas as melhorias que você encontra são tão fracas que parecem mais um acessório da loja de 1,99. O que a gente esperava, um tesouro? Não, apenas mais moedas e armas que você provavelmente nem vai usar!

E como se não bastasse, qual a graça de um jogo LEGO que não permite construir?! Nos bons e velhos tempos de LEGO Batman e LEGO Indiana Jones, a construção era parte do jogo, e agora na aventura da Aloy temos uma construção que é mais opcional do que convite de festa de aniversário na escola. Cadê as estruturas para ajudar na missão, minha gente? É tudo tão decorativo que parece mais um Pinterest do que um verdadeiro jogo de LEGO.

Resumindo a história: LEGO Horizon Adventures é como um misto-quente sem presunto — até dá para comer, mas deixa a desejar! A experiência é maçante, chata e até as crianças podem achar mais divertida uma partida de Astro Bot, que é bem mais legal e está ali, dando tchauzinho no PlayStation. E quando olhamos para o Nintendo Switch, ah, aí é que a coisa fica feia, porque aquele portinha é cheio de jogos que fazem você se sentir uma criança de novo. Então fica a dica: se você está pensando em se aventurar, talvez seja mais fácil ir brincar de Lego de verdade.