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Mickey 17: Risadas e Confusões na Montanha-Russa Científica!

"Mickey 17: A Comédia do Futuro Que Você Nunca Pediu, Mas Aqui Está!"

Prepare-se, porque "Mickey 17" chegou e não veio para brincar! O filme traz Robert Pattinson na pele de Mickey Barnes, um jovem que decidiu que a vida na Terra é chatíssima e resolve dar um rolê no espaço. Afinal, quem não sonhou em dar um tapa nessa miséria financeira e emocional, não é mesmo?

A trama começa de forma tão absurda que você vai se perguntar se o diretor Bong Joon-ho escreveu o roteiro enquanto tomava um cafezinho turbinado com algumas pílulas de criatividade. A missão do nosso herói é, basicamente, um experimento científico que faz você achar que viver na Terra é coisa de gente maluca: tudo isso enquanto os líderes mundiais jogam uma verdadeira partida de dança das cadeiras. Puro "só que não", galera!

Mickey, o "descartável" e hilariante personagem de Pattinson, parece um bonequinho de pano sendo puxado por cordas, alternando entre gargalhadas e desespero, com uma interpretação que faz você se perguntar se já não tentaram virar ele da cabeça para baixo. Além de rir, você vai se sentir um pouco como aquele amigo que se atrapalha na balança – com tudo balançando, mas sem saber onde se firmar.

Agora, não me levem a mal, mas a crítica social está lá; aqueles políticos que podiam muito bem ser caricaturas de um circo poderiam ser mais engraçados se não tivessem sido atropelados pela trama de forma tão preciosista. E olha que a Naomi Ackie, a segurança que quer mostrar ao Mickey como se faz, traz um pouco de "uau" para o filme, mas acaba sendo um mero enfeite na sala de estar do enredo.

Se você estava esperando que Toni Collette fosse a personificação do drama cósmico, sinto muito, mas a realidade é que ela acaba sendo só mais uma peça de um quebra-cabeça montado de forma confusa, ao lado do papel do Ruffalo, que… bem, vamos dizer que não brilha como uma supernova.

Por outro lado, apesar de algumas vaciladas no desenvolvimento da história, o visual do filme é de deixar o queixo caindo. Joon-ho traz um universo tão maluco que parece uma mistura de Disney com um toque de Tim Burton – cheio de criaturas adoráveis que às vezes parecem mais malucas do que seu tio bêbado nas festas de fim de ano.

Em resumo, "Mickey 17" pode ser comparado a uma montanha-russa espacial que não sabe qual loop fazer, mas insiste em ser lembrada pela emoção que provoca. Pattinson é um show à parte, como um artista plástico com duas máscaras, enquanto os coadjuvantes ficam lá só de enfeite, piruetas e tudo, nas mãos do grande Bong Joon-ho. Prepare-se para dar muitas risadas e se perguntar: "O que eu acabei de assistir?"