Prepare a pipoca: quase 10 horas de puro caos cinematográfico!

Brincando com a Fogo: “A Condição Humana” e a Guerra do Cinema!

Sabe aquele filme que gera mais polêmica do que briga de família? Pois é, “Kill Bill” é assim! Tem gente que ama os dois volumes separados, enquanto o mestre Tarantino acha que é tudo a mesma fita. Mas vamos falar de um ciclone chamado “A Condição Humana”, que, olha, pode ser uma trilogia ou um épico de quase dez horas (eca!). Uma coisa é certa: a direção de Masaki Kobayashi é como um baita labirinto de emoção, e de perder o fôlego!

Desbravando o Japão na Segunda Guerra Mundial

Vamos às más notícias: estamos no Japão durante a Segunda Guerra Mundial e nosso herói Kaji (Tatsuya Nakadai) é um pacifista tão na dele que dá até para ver o nervosismo de longe. Depois de se casar com a maravilhosa Michiko (Michiyo Aratama), ele se muda para a Manchúria, onde vai tentar ser o salvador de trabalhadores penais chineses. Spoiler: vai dar ruim!

Nosso amigo Kaji tenta fazer o bem, mas acaba se batendo com a burocracia e os chefes carrascos. O resultado? Ele ganha inimigos que adoram colocar sinais de fumaça na vida dele e, claro, acaba convocado para o Exército de Kwantung. Uma verdadeira montanha-russa de emoções, onde ele brilha em seu jeito de cuidar dos outros, mas faz mais desafetos do que amigos. E o pior: testemunha sofrimentos que vão deixar até o mais durão dos espectadores em choque!

A Tragédia e a Vida de Masaki Kobayashi

A verdade é que “A Condição Humana” não é só uma adaptação de um livrão do autor Gomikawa Jumpei. O diretor Masaki Kobayashi usou e abusou de suas próprias experiências de vida. O cara foi convocado para lutar, passou perrengues na Manchúria e ainda ficou preso. E se você acha que isso é pouco, ele basicamente despejou tudo isso no roteiro!

Kobayashi se juntou com Matsuyama Zenzō (nas primeiras partes) e Kōichi Inagaki (na terceira) para criar um filme com uma história tão dolorida que só de lembrar dá uma agonia! Ele até quis filmar nas terras que viu guerra de fato, mas, verdade seja dita, o mundo não estava muito a fim disso na época. A solução? Simulator Manchúria em Hokkaido, sua terra natal. E, olha que curioso: nenhum ator chinês aparece no filme, porque a equipe achava que eles não iam querer atuar em um filme japonês sobre guerra. Aí é pedir pra dar errado, né?

Um Clássico que Arrancou Suspiros no Cinema!

Mesmo com todos esses perrengues, “A Condição Humana” bombou! No começo, rolou até uma galera cética em relação ao filme e seu olhar crítico sobre os próprios militares japoneses. Mas não é que virou a sensação da época? A trilogia conquistou os corações do público e dos críticos, e hoje é o xodó do Letterboxd, onde os fãs de cinema se reúnem para celebrar as obras-primas. Se isso não é sucesso, eu não sei o que é!

Então, se você está a fim de uma maratona de cinema que vai mexer com suas emoções e te fazer refletir, não perca tempo e coloque “A Condição Humana” na fila. Prepare os lenços!