Cidadão Kane: O Rei do Cinema ou Apenas um Rei sem Coroa?
Ah, o cinema! Esse maravilhoso mundo onde um punhado de filmes se sente tão importante que poderia até sair para almoçar com o Papa. Entre essas pérolas cinematográficas, temos o lendário Cidadão Kane (1941), que por muito tempo teve a audácia de se autoproclamar o melhor filme de todos os tempos. Mas, como todo bom protagonista, a fama é passageira, minha gente!
A Troca do Trono
Por 40 anos, Cidadão Kane reinou absoluto no coração da crítica cinematográfica e na lista da revista Sight & Sound — todo mundo aplaudindo de pé. Porém, em um golpe inesperado digno de novela, em 2022 alguém fez o favor de empurrar o velho Kane para o segundo lugar! O novo queridinho da crítica é o filme Jeanne Dielman (1975), da diretora Chantal Akerman. Até o papel higiênico parece mais emocionante agora!
Mas calma lá! Não vamos todo mundo se desesperar. No ranking 100 Anos… 100 Filmes do American Film Institute, Cidadão Kane ainda está lá, firme e forte, como um dinossauro que não quer se aposentar, só atrás de O Poderoso Chefão. Pelo menos uma parte do mundo ainda se lembrou dele, enquanto a outra busca freneticamente por sinopses na internet.
Oscar: O Baile dos Fiascos
E a história do Oscar? Ah, essa é de chorar! Kane recebeu nada menos que nove indicações, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator. Porém, a única estatueta que levou pra casa foi de Melhor Roteiro Original. Isso mesmo, minha gente! O grande vencedor da 14ª edição do Oscar, em 1941, foi Como Era Verde o Meu Vale, dirigido por John Ford. E convenhamos, até hoje, o povo fala muito mais sobre o “título” Cidadão Kane do que do tal “Vale Verde”.
O Legado de Kane
E aí, o que nos ensina essa história toda? Que prêmios são legais, mas não garantem que um filme vai ser lembrado para sempre. O tempo é implacável! Cidadão Kane pode ter perdido uns pontos nas votações, mas no coração dos cinéfilos é praticamente uma lenda. E sim, a fita está disponível para aluguel e compra por aí, se você quiser dar uma conferida e quem sabe até rir de como as coisas mudam ao longo dos anos!
E assim segue a vida, caro leitor: uns no topo, outros na fila de espera!