A Câmara enreda em crise: Poder em jogo e comissões à deriva!
Bancadas em guerra! Mudança radical na escolha dos presidentes das comissões!
Duas semanas depois do retorno das atividades na Câmara dos Deputados, a situação é de terra arrasada: NADA das comissões permanentes foi instalado! Os líderes partidários estão em fogo cruzado, discutindo uma revolução no modelo de escolha das cabeças que vão comandar os colegiados. O que será que isso significa para nós, pobres mortais?
O presidente da Casa, Hugo Motta, do Republicanos-PB, prometeu que vai acelerar as negociações “nos próximos dias” para colocar essa bagunça em ordem até o início de março, logo após o feriado de Carnaval. Mas será que vai sair alguma coisa ou é tudo apenas promessa para inglês ver?
As duas propostas em debate estão dando o que falar: dar todo o poder nas mãos dos chefes de bancada para escolher os presidentes das comissões, com direito até a trocar os nomes ao longo do ano. O resultado? Um verdadeiro jogo de xadrez político nas sombras da Câmara!
Eliminação da disputa eleitoral? O que vem por aí?
Hoje, a escolha dos presidentes é um processo eleitoral. Mas vejam só, na prática, é quase uma farsa: raramente há uma verdadeira disputa! Os cargos são definidos por acordos entre as bancadas antes mesmo de qualquer votação! Essa nova proposta, que já está fervendo entre os congressistas, quer dar aos líderes partidários a liberdade de demitir presidentes como quem troca de camisa. Se não gostou do que viu, é só mandar embora!
E como ficam os partidos menores? Eles continuam sendo soterrados, pois o sistema já é projetado para favorecer quem tem mais força. O PL, por exemplo, que detém a maior bancada, pode escolher seis comissões para pilotar, enquanto a federação do governo, com PT, PCdoB e PV, fica com apenas cinco. Cadê a equidade?
Sem acordo e sem rumo: O circo continua!
Os líderes não conseguem se entender, e a proposta de mudança nos modelos de escolha dos presidentes das comissões está levando a uma verdadeira guerra de opiniões. Alguns acham que pode ser uma boa, pois acaba com a palhaçada das eleições, enquanto outros acreditam que isso fere de morte a autonomia dos colegiados, empoderando ainda mais esses líderes cheios de interesses próprios!
Enquanto isso, a população assiste de camarote, sem saber se vai rir ou chorar com a bagunça da Câmara. Será que tem solução a vista, ou vamos continuar nesse circo político sem fim?
