Durante o Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara, lá na ensolarada Califórnia, Angelina Jolie não segurou as emoções ao receber o prêmio Maltin Modern Master. Esse prêmio é como um troféu de “mestre moderno”, destinado a quem brilha tanto na frente quanto nos bastidores do cinema. E, claro, ela fez uma homenagem linda à sua mãe, Marcheline Bertrand, que partiu deste mundo em 2007.
Angelina lembrou com carinho da paixão da mãe pela arte e como ela sempre a apoiou na carreira. “Minha mãe teve que deixar de lado seus sonhos criativos, mas sempre abraçou os meus”, contou com aquele seu jeitinho especial. E tem mais: Marcheline também era atriz e, em seu tempo, escrevia cartas para os personagens que a filha interpretava, como se fossem cartas de fãs! “Querida Gia, querida Lara Croft… Infelizmente, não recebo mais essas cartas há 16 anos”, lamentou a atriz com um sorriso triste.
Ao falar sobre seu papel como a cantora de ópera Maria Callas, Angelina deixou a plateia comovida: “Às vezes, imagino o que ela diria. Provavelmente, diria a Maria que a amava, porque ela teve muitas coisas, mas não o amor de uma mãe”. Com a voz embargada, Angelina compartilhou a saudade que sente: “Eu não seria nada sem minha mãe. Essa época do ano sempre me lembra dela.”
Ela também falou sobre como essa sensação de falta molda seu trabalho e a conecta com outros artistas: “Essa sensibilidade que vem da saudade é parte do que faz meu trabalho tão especial. Não estou sozinha nessa”, disse.
E olha que essa não foi a primeira vez que Angelina destilou amor pela mãe em público. No Gotham Awards, em Nova York, também fez uma homenagem emocionante ao receber um prêmio por sua atuação como Maria Callas.
A atriz compartilhou momentos engraçados da infância, tipo a mãe guardando livros dentro do forno, pois a casa tinha mais livros do que prateleiras. “Uma solução criativa e garantir que fôssemos alimentados, né?”, brincou.
E para completar, Angelina se derreteu ao falar da filhota Vivienne, de 16 anos, que está se jogando no mundo do teatro. E assim, a história de amor e arte passa de geração para geração!