Claudia Leitte causou uma verdadeira tempestade nas redes sociais ao decidir dar uma repaginada na letra da famosa música “Caranguejo”. Em vez de saudar a tradicional Iemanjá, a cantora resolveu exaltar Yeshua, que em hebraico significa Jesus. E como era de se esperar, essa troca não passou batido! A internet, sempre rápida, se encheu de reações, com muitas acusações de intolerância religiosa voando por aí. A polêmica teve seu clímax em um show no dia 14 de dezembro, fazendo até o Ministério Público da Bahia (MP-BA) entrar na dança e abrir um inquérito para investigar possíveis casos de racismo religioso.
Durante o Carnaval de verão no Candyall, em Salvador, Claudia cantou “Eu canto meu Rei Yeshua” em vez de “Saudando a rainha Iemanjá”. E pra quem pensava que essa mudança foi apenas um momento espontâneo, saiba que ela já tinha feito isso em outros shows desde 2014! Depois que se converteu ao evangelicalismo, a artista não conseguiu evitar a repercussão nas redes sociais, com vídeos do momento sendo compartilhados como pão quente.
No Festival Virada Salvador 2025, Claudia finalmente quebrou o silêncio e falou sobre a polêmica. Com toda a seriedade que o assunto exige, ela comentou: “Esse assunto é muito sério. Eu, no meu lugar de privilégios, penso que racismo é uma pauta para ser discutida com muita seriedade e não de uma forma superficial”. Bonito, né?
E, como um verdadeiro cirurgião social, Claudia decidiu retirar “Caranguejo” do repertório no show em Salvador. Ela enfatizou que prezava pelos valores de respeito, solidariedade e integridade, colocando um ponto final nos julgamentos da internet. “Esses valores não podem ser negociados de jeito nenhum!”, disse, com toda a veemência.
Mas a novela não termina aí! Mesmo depois de tudo isso, Claudia voltou a incluir a música em seu show no Recife, no dia 28 de dezembro, e manteve sua nova versão da letra. A decisão causou um novo furor nas redes, reacendendo os debates e críticas a cada esquina.
Enquanto isso, o MP-BA não está para brincadeira e está investigando a responsabilidade civil por eventuais atos de racismo religioso. A denúncia veio da Iyalorixá Jaciara Ribeiro, do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras, que está de olho se houve uma violação dos bens culturais e dos direitos das comunidades de matriz africana. É, meus amigos, essa história ainda vai dar muito o que falar!