Julianne Moore está com a pulga atrás da orelha, e não é só por causa das sardas! A atriz expressou sua indignação nas redes sociais depois que o governo Trump decidiu a proibição de distribuir seu livro infantil, “Freckleface Strawberry”. Este livrinho fofo, ilustrado por LeUyen Pham e lançado em 2007, é a história de uma garotinha que não gosta de suas sardas, mas acaba aprendendo a aceitá-las, porque, como todos nós sabemos, somos todos diferentes e especiais à nossa maneira.
Moore não escondeu seu choque. “Isso é uma surpresa para mim!”, declarou em um post no Instagram. “O livro fala sobre lutar com a própria imagem e se conectar com outras crianças, algo que todos nós enfrentamos de algum jeito.”
Ela ainda destacou um ponto importante: foi com grato orgulho que passou por escolas do Departamento de Defesa, tendo um pai veterano da Guerra do Vietnã. Pode-se dizer que a artista sabe uma ou duas coisas sobre desafios e humanidade. “É frustrante ver crianças como eu sendo cortadas de um livro que espelha suas experiências. Nunca pensei que veria isso em um país onde liberdade de expressão é um direito constitucional.”
E se você está curioso sobre a trama, “Freckleface Strawberry” tem uma proposta inusitada: “Se você tem sardas, veja só o que fazer. 1 – Tente fazê-las desaparecer; spoiler: esfregar não funciona! 2 – Cubra-as, mesmo que sua mãe não curta sua criatividade com um marcador. 3 – Desapareça… mas para onde você iria? Oh, espera! Ah, sim! A melhor opção: 4 – Viva com elas!”
Moore descobriu sobre a proibição graças à Pen America, uma organização que defende a liberdade de expressão. Entre as polêmicas mais quentes do governo Trump, estava uma ordem executiva que barrava acesso a procedimentos de transição de gênero para jovens e um decreto que impediu mulheres trans de jogarem em esportes femininos.
Ou seja, parece que o caos andou atacando de vez, e até um livrinho sobre aceitação e amor próprio foi parar na lista de coisas “não permitidas”. Vai entender!