O irmão do rapper Emicida, Evandro Fióti, decidiu dar mais uma cartada na Justiça, mas parece que a sorte não estava do seu lado. Nosso amigo teve sua segunda derrota em um pedido para congelar as contas da “Laboratório Fantasma”. Na última quarta-feira, o juiz Guilherme de Paula Nascente Nunes olhou para o pedido de Fióti e decidiu que não havia nada de novo para mudar a primeira decisão. Resumindo, foi um “não, obrigado” bem direto.
A justificativa do juiz foi mais técnica que letra de rap, afirmando que Fióti não trouxe argumentos fresquinhos o suficiente para reapreciar o caso. Em outras palavras, ele só fez requentar a mesma conversa e isso não cola no tribunal.
Falando na primeira derrota, o juiz já havia deixado claro que a tutela de urgência – tipo um superpoder que permite acesso às contas da empresa – não estava a caminho. E para piorar, o pedido de segredo de Justiça foi negado, jogando o caso ao público. Parece que não vai ter aquela privacidade toda que ele queria, exceto para documentos fiscais, que continuam em sigilo.
Agora, Fióti tem cinco dias para, de fato, definir o que quer da vida judicial dele. Se não se mexer, o processo pode parar ali, sem nem uma sentencinha do juiz. O juiz ainda ressaltou que Emicida detém 90% das ações da Laboratório Fantasma, então, na visão dele, não faz sentido dar a tutela para Fióti retomar o controle. Ou seja, o que ele pode controlar mesmo? A boa vontade do juiz, pelo jeito, já foi embora.
Se, por um milagre ou uma ideia genial, Fióti conseguir apresentar novos argumentos, ele pode ter uma nova chance. Mas, por enquanto, é melhor ele abrir a geladeira e ver o que mais ele pode inventar!