O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) decidiu colocar mais lenha na fogueira e recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar virar o jogo a favor de Ludmilla contra o apresentador Marcão do Povo, que foi absolvido de acusações de injúria racial.
Essa novela começou em janeiro de 2017, quando Marcão, ainda no ar na Record TV, mandou ver em uns comentários considerados bem fora de lugar. Resultado: uma chuva de críticas e um contexto bem chato que não se esquece fácil.
Em dezembro de 2024, o STJ lançou a absolvição de Marcão, mas como foi por decisão de uma única ministra, a questão ficou com aquele gostinho amargo no ar – tipo refrigerante sem gás. A defesa de Ludmilla, é claro, não se deu por vencida e já fez suas malas para recorrer novamente. Os advogados dela alegam que as falas do apresentador claramente ultrapassaram os limites e esperam que o tribunal mude de ideia.
“A gente acredita que o colegiado do STJ vai reverter essa decisão”, disse a defesa, animadíssima. Para eles, manter a absolvição seria como dar um passo para trás na longa batalha contra o racismo no Brasil e um péssimo exemplo para quem ainda acredita que comentários preconceituosos são aceitáveis.
Esse bafafá com Marcão do Povo é um daqueles casos que levantam a bandeira contra o racismo estrutural no país. Agora, todos estão de olho na movimentação do STJ, que pode definir não só o futuro do apresentador, mas também do combate ao preconceito nas telinhas. Fiquemos na torcida!