Rodrigo Garro, o jogador do Corinthians que estava jogando nas terras da Argentina, agora se encontra em uma enrascada após um acidente que virou manchete. O rapaz foi indiciado pelo Ministério Público argentino por homicídio culposo. Isso mesmo, se as coisas não melhorarem, ele pode encarar de 3 a 6 anos na cadeia. E tudo isso por um triste episódio que resultou na morte de Nicolás Chiaraviglio, um motociclista de 30 anos. O acidente rolou em General Pico, uma cidade a cerca de 620 km de Buenos Aires – basicamente, uma viagem de fim de semana com mais escala do que o necessário.
Agora, o que aconteceu foi que Garro estava pilotando seu carro e, em um momento infeliz, colidiu com a moto do Nicolás. A batida foi tão séria que o motociclista não sobreviveu. E para adicionar um pouco mais de drama à história, o teste de bafômetro acusou que Garro estava com álcool no sangue – um leve 0,5 mg/l, o que, cá entre nós, não é o tipo de ‘brinde’ que você quer ver em um teste após um acidente. Ele não estava sozinho no carro; tinha um amigo junto, mas esse saiu ileso.
De acordo com a legislação argentina, a situação de Garro fica ainda mais complicada, já que o tal homicídio culposo é bem mais sério quando envolve álcool, velocidade e desrespeito às regras de trânsito. Agora, ele não pode dirigir até que tudo isso se resolva e, pelo que parece, sua habilitação foi suspensa – ou seja, é melhor ele arranjar um motorista.
A boa notícia (ou talvez nem tanto) é que o jogador está colaborando com as autoridades e já entregou toda a papelada necessária. Mas a investigação ainda está em andamento, com perícias sendo feitas para esclarecer o que exatamente rolou no fatídico dia.
Enquanto isso, Garro está em liberdade, sem restrições de viagem. O que significa que ele ainda pode voltar ao Brasil e se apresentar ao Corinthians na próxima terça-feira, onde o time vai dar início à pré-temporada. Então é isso, torcedores: a vida de jogador de futebol nem sempre é um mar de rosas!